quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Recado

Trazendo um aviso importante do facebook para cá: 

Quando posto algo sobre tristeza, uma tristeza que é certamente passageira, porque eu já decidi aqui dentro que não vou me entregar a nenhuma outra depressão enquanto eu puder escolher, eu preciso apenas de compreensão, de carinho e, se possível, de companhia. Porque tenho, sim, me sentido miseravelmente sozinha. Não me falta coragem, apesar de que é sempre bom ouvir um incentivo. Não me falta força, isso eu tenho de sobra, pra dar e pra vender. Não me falta um lado espiritual desenvolvido, porque eu sempre fui, e sou cada vez mais, extremamente espiritualizada, e tenho toda essa questão muito bem definida dentro de mim, apesar de me considerar oficialmente agnóstica. Não tente me fazer comprar suas crenças, e o seu modo de vida. Tenho os meus. E não, não vou apagar e nem procurar evitar expressar aquilo que é uma parte extremamente importante de todo esse meu processo de amadurecimento e crescimento pessoal. Seria como tentar apagar uma parte importante do meu próprio caminho, e da minha própria história. Seria como tentar arrancar aqueles degraus quebrados que eu precisei atravessar. Aqueles mesmos que, se não estivessem ali, eu nunca teria atravessado. Devo muito a eles. Inclusive os meus melhores momentos. E não tenho medo de viver por inteiro, as boas e más coisas, os sentimentos agradáveis e aqueles que não o são de maneira alguma. Não tenho medo de mergulhar nos meus próprios sentimentos, sensações e pensamentos e de me conhecer cada vez mais e melhor. Imagino que certas postagens devem incomodar. Mas se você quiser me aceitar, vai ter que ser por inteiro. Não sou, e nunca fui, mulher de metades.

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