domingo, 4 de outubro de 2015

De janelas e de portas

Minha vida é essa eterna e insistente busca por abrir novamente as janelas e as portas que me vão sendo fechadas. E por abrir outras novas, que me façam tanto sentido quanto aquelas primeiras. As minhas, mantenho-as sempre escancaradas. Pergunto-me qual é, afinal, a grande vantagem em ser da maneira como sou. Peito sempre aberto. Dar tudo, e receber quase nada. Precisa haver uma razão. Na falta de uma, sigo de janelas e portas abertas. Porque acredito em mim. Porque acredito no que faço. E porque é só assim que faz sentido.

“The only flower in a concrete garden
Destined to be the rock that wouldn't harden“


Ouvindo: Hooverphonic, Jackie Cane
.
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário