Tenho me questionado muito
sobre as mesmas coisas que questionava aos onze anos, quando me apaixonei pela
primeira vez na vida. Seria o amor entre duas pessoas um tipo de amor mais
egoísta, e portanto errado, ou menos nobre? Eu me perguntava. E o amor por um
filho, então? O que Cristo teria dito sobre os meus questionamentos de criança,
católica? O que Cristo e todos os grandes mestres diriam sobre os meus
questionamentos de agora, agnóstica? O tempo passou, e hoje tenho ainda menos
certezas. A razão vale mais do que um sentimento que me parece tão bonito e tão
puro? O amor vale mais? Seriam iguais? Deveriam se equilibrar? E essa vontade imensa
que a gente tem de ser tão boa e tão certa? Em que medida vai nela o amor? Em
que medida vai nela a razão? O que os grandes mestres de todos os tempos teriam
a dizer sobre isso? Cristo? Buda? Krishna? Os mestres sufis? Os grandes mestres
budistas? Os monges? Os Papas? Todos os grandes líderes? Por que minhas
inquietações de agora são tão semelhantes às minhas inquietações da infância? O
que se esconde por trás disso? O que isso quer dizer? Seria essa a questão fundamental? Estou exausta e não
consigo descansar a mente, nem o coração. Precisa haver uma resposta. Precisa
haver razão.
Precisa haver amor.
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"Questions of science
science and progress
do not speak as loud
as my heart"
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"Questions of science
science and progress
do not speak as loud
as my heart"
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