quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Mente inquieta, coração inquieto

Tenho me questionado muito sobre as mesmas coisas que questionava aos onze anos, quando me apaixonei pela primeira vez na vida. Seria o amor entre duas pessoas um tipo de amor mais egoísta, e portanto errado, ou menos nobre? Eu me perguntava. E o amor por um filho, então? O que Cristo teria dito sobre os meus questionamentos de criança, católica? O que Cristo e todos os grandes mestres diriam sobre os meus questionamentos de agora, agnóstica? O tempo passou, e hoje tenho ainda menos certezas. A razão vale mais do que um sentimento que me parece tão bonito e tão puro? O amor vale mais? Seriam iguais? Deveriam se equilibrar? E essa vontade imensa que a gente tem de ser tão boa e tão certa? Em que medida vai nela o amor? Em que medida vai nela a razão? O que os grandes mestres de todos os tempos teriam a dizer sobre isso? Cristo? Buda? Krishna? Os mestres sufis? Os grandes mestres budistas? Os monges? Os Papas? Todos os grandes líderes? Por que minhas inquietações de agora são tão semelhantes às minhas inquietações da infância? O que se esconde por trás disso? O que isso quer dizer? Seria essa a questão fundamental? Estou exausta e não consigo descansar a mente, nem o coração. Precisa haver uma resposta. Precisa haver razão.

Precisa haver amor.
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"Questions of science
science and progress
do not speak as loud
as my heart"

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